Lua Nova dia 29/08 às 00h04 em Sampa.




Por Patricia Mattar Oliva


A Lua encontra Sol e Vênus em Virgo, em trígono com Plutão em Capricórnio e Júpiter em Touro.

Para perseguir a perfeição, só mesmo com muita fé!

Os rompantes criativos alteram a sociedade e provocam reações contra as mudanças, mesmo se o invento for genial. É o que vemos quando governos se propõem a vigiar e cercear a liberdade na internet em nome da segurança e do pudor, por exemplo.

Assim, entre ações e reações, surge o sentido de adaptação. Analisar os sentimentos que os próprios atos provocam, organizar a nova realidade, definir utilidades são a continuidade da criação. Com a escala de valores em total derrocada, discernir entre certo e errado é assunto de foro íntimo. O que fazer com a vergonha do considerado errado também faz parte da intimidade intimidante.

O desafio é conseguir se perdoar do caos interno; a chave, saber que o Grande Todo é caótico. Ou: perceber em que imagens aplicamos nossa imaginação.

Lua Jã - Leão




sábado, 13 de agosto, às 19h00.
mais um encontro na lua cheia.




a proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de assuntos relacionados a cada signo.  
   
nesse encontro, o sol em leo nos remete à nossa própria nobreza, àquilo que nos diferencia do mundo como protagonistas da cena. a lua em aquário aponta para a trupe a que pertencemos.

faremos um sarau: traga algo (poesia, cena, música, pintura, frase, o que for) para apresentar em 5 minutos à tribo de jã.




importante a pontualidade!

contribuição espontânea: cerveja em lata

próx. Metrô Vila Madalena


Lua Cheia dia 13/08 às 15h56 em Sampa.




Por Patrícia Mattar Oliva


Sol, Vênus e Mercúrio em Leo; Marte em Câncer, quadrado com Urano em Áries e oposto a Plutão em Capricórnio.

“decifra-me ou eu te devoro!” – a pergunta da esfinge ao peregrino.

O rompimento com as raízes - necessário às mudanças dos fundamentos da nossa civilização - se manifesta em brigas e disputas familiares e nos deixa cegos para o que está no cerne da questão: a consciência colaborativa do homem pós contemporâneo.

Como na esfinge de Sófocles, águia, touro e leão devem ser integrados à cabeça humana.

Durante milênios, a sobrevivência do homem está ligada a querermos mais e melhor para nós mesmos: os “reis da natureza”.  Criamos um verdadeiro aparato para entender o que acontece na terra, maravilhosas técnicas de prever e prover o futuro. Como gases nobres - que têm pouca reatividade com outros elementos - nossos olhos se voltaram a nós mesmos e nos definimos imagem e semelhança de deus, tecemos direitos humanos, sem pensar nos direitos naturais.

E, assim, o desagradável acontece. Ao mesmo tempo em que acumulamos visão, matéria e poder, cresce a necessidade de igualdade, liberdade e respeito entre homens, grupos, países e por todos os reinos do além humano.

E a Lua nos pergunta: como ansiar consenso e semear disputa?