Por Patrícia Mattar Oliva
“Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...” – Gilberto Gil
A meta de conforto passa pelo confronto de opiniões.
Na multiplicação de ideias, a necessidade de raiz. Buscamos no passado e encontramos dissolução de valores.
A família, como célula fundamental da sociedade, está desmoronada. Os valores patriarcais deteriorados em omissão ou autoritarismo; o zelo da mãe desprezado pela ganância que suja a terra, as águas e o ar. O herói individual pede socorro, atolado na rede de anônimos.
A podridão institucional emerge em revolta coletiva inundando as ruas. Os movimentos do ar revolvem as águas, o leito do rio carece de definição ... ou vira pântano.
E a Lua nos pergunta: como estruturar a Nova Ordem Social sem a figura do líder? ou: como construir uma sociedade colaborativa sobre um espólio de manipulações, desconfiança e arquétipos de sempre “mais para mim”, impressos na psicologia individual?