Lua Cheia dia 23/06 às 8:32 em Sampa




Por Patrícia Mattar Oliva



“Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...” – Gilberto Gil

A meta de conforto passa pelo confronto de opiniões.

Na multiplicação de ideias, a necessidade de raiz. Buscamos no passado e encontramos dissolução de valores.

A família, como célula fundamental da sociedade, está desmoronada. Os valores patriarcais deteriorados em omissão ou autoritarismo; o zelo da mãe desprezado pela ganância que suja a terra, as águas e o ar. O herói individual pede socorro, atolado na rede de anônimos.

A podridão institucional emerge em revolta coletiva inundando as ruas. Os movimentos do ar revolvem as águas, o leito do rio carece de definição ... ou vira pântano.

E a Lua nos pergunta: como estruturar a Nova Ordem Social sem a figura do líder? ou: como construir uma sociedade colaborativa sobre um espólio de manipulações, desconfiança e arquétipos de sempre “mais para mim”, impressos na psicologia individual?

Festa Junina na Lua Cheia



domingo, dia 23/06, às 17h30. 
a proposta do ano astrológico é percorrer o zodíaco através de jogos e brincadeiras relacionadas a cada signo. 
nesse encontro, o sol em câncer nos remete à infância, às raízes, memória e tradições. 

lua em capricórnio aponta para onde queremos chegar, o topo da montanha, as estruturas sociais.

importante a pontualidade.

contribuição: um prato de doce ou salgado e/ou cerveja em lata 


Entrada pela Rua João Alberto Moreira, 50 (mapa)
próx. Metrô Vila Madalena

Lua nova dia 7/06 às 12h56 em Sampa.




Por Patrícia Mattar Oliva



Sol, Lua, Marte e Júpiter em Gêmeos.

 “meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado,quando penso no futuro não esqueço meu passado”- Dança da Solidão,  Paulinho da Viola.

Lidar com o momento, conseguir vislumbrar o futuro, reconhecer o caminho e saber o passo que leva ao destino desejado é trabalho de Vontade. Ninguém se pergunta de onde vem o fogo enquanto apaga o incêndio cotidiano. Simplesmente apaga o incêndio.

Difícil a luz imparcial nessa hora, a percepção do momento em que os deuses se juntam à vontade individual, nem sempre de maneira maneira.

Incorporar ambiguidade à atitude ética, sem perder a ética, é aprendizado em cada momento. Atualizar diferenças e lidar amorosamente com elas, tarefa para gigantes.

O desafio é tecer conversas que caminhem poderes divinos.  A chave, ter empatia pelo que nos é espontaneamente antipático. Ou: cultivar interesses independentes de tudo o que nos chega tecido.