Programação Festa Jã da Mula Sem Cabeça




Palco - Início 13/08/2010 
 



















21:30h - Jã Session 
    


Performances fora do palco - Início 14/08/2010

01:00h - Psicodelinha (Imprestáveis)




16:00h - Vendinha (Imprestáveis)

16:00h - Versos à Venda (Imprestáveis)


Interferências Visuais
MZK 
Betty Poletto

Instalação - Artes Plásticas
"Conexão com o desaparecido" (Giza)
Artistas Circences
(Integrantes da Cia Parati)
                                                                                                                     

MÚSICA

18:00h - Raffael Lopes (Ao Vivo)  

Raffael Silva Lopes nasceu em Uberlândia em 22 de novembro (dia da música).
Iniciou seus estudos musicais no conservatório estadual de música Cora Pavan Capparelli aos 15 anos com o violão erudito onde adquiriu experiência e descobriu sua vocação musical.
Aos 18 ingressou no curso de música da Universidade Federal de Uberlândia UFU onde ampliou seu repertorio e desenvolveu sua própria música. Porém insatisfeito com o contexto erudito que permeia o ambiente universitário, buscou em um novo instrumento uma nova identidade musical em que pudesse atingir o público independente do grau de erudição, e assim tornou-se violeiro.
E é com a viola na mão que ele se apresentará na Festa Jã da Mula-sem-cabeça, juntamente com o contra-baixista Diego Leite.


20:00h Leandro Carvalho (DJ) 



21:00h Dr. Lepick (Banda)

A banda, formada por Julian Lepick (teclado e guitarra), Le Carvalhaes (guitarra), Fernando Martins Lara (baixo), Cris Bastos (vocal), Jamil Jiorges (vocal e violão), Cezar Kaa (percussão maluca) e Christian klein (bateria), em janeiro de 2010, é resultado da busca desses amigos artistas por sonoridades criativas, autorais e viajantes. 
Este projeto musical combina composições próprias com releituras de músicas de outros artistas, ancorado em pressupostos estéticos compartilhados pelos integrantes da banda. O som do Dr. Lepick mescla diversas referências do rock internacional e nacional, do blues, do funk e das sonoridades latinas. A inventividade dos arranjos e o jeito descontraído de tocar são características marcantes dessa banda.

22:30h Glutencílios Digitais (Ao Vivo)  

"Glutêncílios Digitais" 2010 - Este trabalho surge de um estudo sobre a cultura de samples, a produção de remix e mash-ups. Procurando um repertório de idenficação mais direta com o público, trabalhei essas músicas dentro do swing brasileiro, hip-hop, rock, samba-rock, jazz, break-beat e house tentando criar outros ambientes, roupagens e propostas nas músicas utilizadas. Utensílios digitais dentro da matéria orgânica. De fora para dentro e para as caixas, combustão entre as frequências... 


23:00h - Bocato (Banda) 

Bocato iniciou seus estudos na banda da Escola Municipal Baeta Neves aos 7 anos de idade. Estudou na Fundação das Artes de São Caetano, no Instituto de Música do Planalto e Faculdade da Unesp, onde estudou composição e regência. No final dos anos 70 tocou com Arrigo Barnabé e Itamar Assunção do Festival Univesitário da Cultura, onde Arrigo Barnabé foi o vencedor com a música “Diversões Eletrônicas”. Em 1980 tocou e gravou com Elis Regina no show “Saudades do Brasil”. Depois desse disco sua carreira como instrumentista se intensificou muito, tocando com Rita Lee, Ney Matogrosso, Roberto Carlos e outros. Em 1982 fundou a Banda Metalurgia, que gravou um disco que foi considerado o melhor instrumental do ano. Em 1985 lançou seu primeiro LP solo. Atualmente sua discografia tem os seguintes discos: “Lixo Atômico”, “Sonho de um Anarquista”, “Concerto para Trombone Quebrado”, “Abruxa-te”, “Aqui Jazz Brasil”, “Ladrão de Trombone” e os CDs “Bem Dito”, “Samba de Zambas”, “Acid Samba” (estes dois últimos feitos na Suíça). Gravou ainda o CD “Tributo a Pixinguinha” em 97 com o qual realizou tourne pela Europa em comemoração aos 100 anos de Pixinguinha. Em 2004 lançou “Cacique Cantareira” e “Antologia da Canção Brasileira - vol.1” com Léa Freire, pelo selo Maritaca. Bocato também participou em várias gravações de artistas como Ná Ozzetti, Zé Miguel Wisnick, Gal Costa, Edson Cordeiro, Zéca Baleiro, Chico César, Celso Viáfora, Carlinhos Brown, Nação Zumbi, Fala Mansa, Pavilhão 9 e Art Popular, Marcelo D2 entre outros. Em 1998 fez nova tourne pela Europa com sua Banda e concorreu ao Prêmio Sharp como Melhor Arranjador pelo seu CD “Tributo a Pixinguinha”. Em 99, morando na Europa, participou do Festival de Montreaux tocando as músicas de seu CD “Samba de Zamba”. Em 2000 apresentou seu CD “Acid Samba” na Suíça. Em 2003 participa do Festival de Moscou, com sua banda e acompanhando Leny de Andrade e João Donato. Atualmente além de concertos por todo Brasil com seu grupo, está em processo de gravação de dois discos.
 01:30h - Barata (DJ)  

À frente de projetos como a Criolina (mix de festa e coletivo de DJs), e a produtora Só Som Salva, Rodrigo Barata apresenta um repertório tão diversificado quanto as atividades que realiza em Brasília, misturando ritmos da mesma forma que misturam os ofícios de produção cultural, design gráfico e discotecagem. Nos discos, músicas que vão se perdendo na história se juntam a outras que vão fazendo história. Uma pesquisa que defende a música de todo canto do mundo, desde suas raízes até as misturas modernas, dando peso e versatilidade às apresentações. Ao longo dos 15 anos envolvidos com a música, já participou de festas, clubs, festivais em mais de 30 cidades do Brasil, América do Sul e Europa.  


03:30h - Alquimix (DJ) 

Alquimix, Dj integrante do projeto (((Funk the System))) realiza uma jornada musical que parte do som orgânico das raízes do Funk Old School e Funk Brasuca, atravessa o Break dos 80, evolui no tempo, e chega no resultado mais atual do estilo, com uma sonoridade híbrida de sons orgânicos e eletrônicos. 
    O Som circula livre pelas diversas ramificações do Groove, propondo novas experiências sonoras com Beats swingados, Bass lines encorpados, naipes de metais vibrantes, efeitos, timbres, texturas, atmosferas eletrônicas, e elementos tradicionais da Funk Music. As cores, harmonias e linhas melódicas transformam-se dinamicamente e evoluem durante o set. A apresentação é fluída, intensa, contagiante e refinada, com Grooves Finos e Sortidos de todos os tempos, lugares e estilos. A voltagem é equalizada de acordo com o público, lugar ou circunstância da apresentação, indo de modos tranqüilos e relaxantes a pistas frenéticas e eletrizantes.       
A trajetória musical de Alquimix começa em 1991 com estudos na ULM (Universidade Livre de Música), onde aprendeu a tocar instrumentos e se iniciou na teoria e história da Música. Na Universidade expandiu a audição em estilos diversos, fato que se aprofundou também no acompanhamento da cena eletrônica de maneira geral, a partir dos meados dos anos 90, apreciando um espectro amplo de sonoridades. Após um período de longa audição de djs de vários estilos, e uma pesquisa sonora significativa, Alquimix em 2001 inicia sua Odisséia no Espaço, utilizando o Sistema de Som como nave. Com um seleto grupo de amigos funda a cena de Chill Out no Brasil onde sempre foi responsável por apresentações suaves, dinâmicas, intensas, diversas sonoramente com toques se Brasilidade e sempre muito Groove. Continua cuidando até hoje da cena, no que diz respeito a programação, do espaço durante os eventos, e se apresentando, nos principais Festivais do país e alguns do Mundo.  Com o amadurecimento de sua pesquisa e de sua técnica, as coisas fluíram naturalmente para um som que continuou com Groove (sua marca registrada desde o início), mas que aumentou de intensidade. O Resultado direto disto é o colectivo de Djs (((Funk the System))), do qual é integrante junto com os Djs Wash e Chicco Aquino. O coletivo é responsável por apresentações em pistas de dança extremamente agradáveis, divertidas, coloridas e explosivas! 


05:30h - MZK (DJ)   

Disc Jockey aficionado pela música afro-descendente, ritmos sincopados, clássicos sub-tropicais e raridades urbanas.  
 07:30h – Shangai Project (Ao Vivo) 

Depois do enorme sucesso no Chill Out da última edição do Festival Fora do Tempo e do Universo Paralello, Thiago Pinheiro volta com novidades: além de um trabalho totalmente novo e dedicado ao dancefloor chamado Singles4Cash, o músico traz ao Chill Out novas faixas de seu já conhecido Shanghai Project. Thiago que já tocou com gente tão diferente quanto Men At Work, Gilberto Gil, Hermeto Pascoal e Stevie Wonder, traz ao Chill Out o resultado de novas experiências em festivais e clubs pelo país e exterior.
Thiago começou a tocar aos 2 anos de idade, compôs sua primeira música aos 4 e já atuava como músico aos 7. Destacam-se a versatilidade e o virtuosismo das composições do multi-instrumentista com trabalhos que vão de atuações ao piano solo a discos de drum`n`bass, do pop ao jazz. Em 2003 Thiago tornou-se o principal artista latino americano patrocinado pela M-Audio, marca líder global em vendas de equipamentos para a produção de música eletrônica. 
09:00h – Giuliano (DJ)

Começou em 1997 tocando em desfiles, squats, pubs e clubs na cidade de Geneve - Suíça - sendo residente do “Cyber-t” e “Green Local” no núcleo Artamis.
Em 1999 começou o movimento chill-out Brasileiro sendo um dos pioneiros da cena produzindo festas free "Full Moon", tornando o Chill Out um movimento cada vez mais forte.
Em 2001, o "Solipse Festival" na África, convidou-o para representar o Brasil na cena Chill Out. Enquanto ele estava lá também tocou em uma ilha localizada em Victoria Falls - "Jungle Juction – after party de Solipse" e Umbar Sound Sistem (Livingstone). Daquele ponto em diante Giuliano seguiu para os festivais "Voov Experience" e "Shiva Moon" na Alemanha.
Um ano depois ele foi DJ residente da Freak"a"delic, 2002-2003. No final do ano de 2003, iniciando seu projeto "warm up" foi capaz de obter residência na "Klatu Barada Nikto" - São Paulo (SP).
Já se apresentou nos maiores festivais e festas do País, como os lendários, YPY Poty, Celebra Brazil, Brazilians Festival, Xxxperience, Universo Paralelo, Fora do Tempo, Trance Dance.
Atualmente é um dos Dj’s mais importantes das gravadoras Interchill(Canadá) e Ariwa(Londres), sendo o único DJ no Brasil a representar ambas gravadoras. Lançará seu primeiro CD através da Ariwa, pelo projeto “3 a DUB” que é formado por Dj Giuliano, Thiago Duar, Jailson. Definido pelo estilo Jazz Groove, Reggae, Blues, o CD contará também com a espiritualidade lírica DUB do vocal de “Rastinha e Japa”.
Há 7 anos é residente de um dos clubes mais renomados do país o KIWI Bar - Praia Brava, Itajaí - onde ele toca sunset sessions de Dub, lounge, Deep house, trip hop, ambience e a noite aquece as pistas do club fazendo Warm UP ao lado de renomados DJs da cena eletrônica.
Ha 2 anos Fundador DJ da Festa Cultural “CIRANDA SONORA”, que tem por intuito recriar uma atmosfera retro com grandes hits que continuam embalando gerações.
Musicalmente Giuliano recorre a uma vasta gama de influencias musical. O seu estilo inclui de tudo, Deep House, Funk House Groove, DUB, Reggae, Lounge - passando por Vocal, Groove, Salsa Brazil, Bossa, Reggae e House -, Ambient, Organic Eletronic Music, Nujazz, dentre outros.  


11:00h – Orbe (Ao Vivo)

Formado pelo duo Hijak Skank e Noise Petrus, o projeto ORBE tem a pretensão de não ter pretensão alguma.
Do-it-yourself é o (velho-novo) lema.
As influências sonoras são as mais diversas e algumas vezes chegam a dar a ilusão de serem até mesmo inconciliáveis. A criatividade é a ferramenta.Circuit bending, Atari Punk Console, construção de instrumentos acústicos e eletrônicos, pesquisas de células rítmicas e melódicas de várias etnias, fazem dos sons do ORBE um calderão multi-cultural. Se formos citar alguma influência poderiamos enfilerar algumas centenas de nomes, as mais marcantes são de Deep Purple a Odair José, de Murray Schafer a John Cage.Soam algumas vezes como música eletrônica de pista ou como um concerto de ruidos, preferem deixar os rótulos para a crítica especializada, a preocupação é com a sonoridade e o resultado das performances sonoras em que se envolvem.
O maior trabalho do projeto ORBE está no duelo intelectual travado pelos componentes, sim, pensam e discutem música o tempo todo o que daria algum material para enriquecer nossas bibliotecas...Resumindo: programam, compõem, constroem, improvisam, e sobre tudo, se divertem.

12:00h – Interferências (DJ)

O projeto Interferência consiste na apresentação ao vivo das produções musicais próprias de Flávio Gondim. Uma mistura de muscica eletrônica de pista com cerebral. As batidas são quebradas, e mesmo quando “enclinam” para um Techno, sempre tem um pé na Jungle music. Com esse projeto já se apresentou em festas como Lov.e, Insomnia, Barulho.org, Rebordose, Susi in Transe, entre outras...
As apresentações são feitas ao vivo com laptop e controladores midi, que fazem de seus
sets serem sempre diferentes e variados, passando por vários andamentos e sonoridades. 


13:30h – Márcio Black (DJ) 



15:00h – Mondo Monga (Banda)  

16:00h - Tatá Aeroplano (DJ)

Tatá vem de Octávio. Aeroplano, porque ouviu muito Jefferson Airplane e também porque vive sempre nas alturas. Octávio nasceu em Bragança Paulista. Mas Tatá nasceu Aeroplano em São Paulo, fruto do coquetel multicultural desta metrópole babilônica. Músico, instrumentista e compositor compulsivo, atua em seis bandas da nova cena musical paulistana: Cérebro Eletrônico, Jumbo Elektro, Zeroum, Frame Circus, Luz de Caroline e Elétrons Medievais.
Aeroplano sempre anda de chapéu ou boina, faça chuva ou sol. É assim que caminha pela cidade, andarilho urbano por princípio, é nas ruas de São Paulo que encontra inspiração para temas de sua letras e sonoridade para suas composições. A rua 25 de março é a sua preferida. É lá que pesquisa e compra seus brinquedinhos sonoros (apitos, cornetas, celulares e pianos de crianca) que viram instrumentos musicais em suas canções, assim como outros artefatos como extintores de incêndio e biribas.
Mr. Airplane é cheio de contrastes, performático e insano quando vira Frito Sampler no Jumbo Elektro e tímido e moderado quando canta no Cérebro. Não bebe água, só café e coca-cola, praticamente não dorme.
Frequenta as salas de cinema diariamente. Co-produziu o filme "Apartment Jazz" com Jupiter Maçã e atualmente junto com seu parceiro musical Anvil Fx (Paulo Beto) das bandas Zeroum e Frame Circus, desenvolve o projeto visual sonoro Videosequecer Texto escrito por Marília Scharlach.


17:30h - Mauiricio Pereira (Banda)

Nascido em São Paulo em 1959. Compositor, cantor, saxofonista, produtor, ator, apresentador, jornalista.
Nos 80 criou Os Mulheres Negras, a 3ª menor big band do mundo, junto com André Abujamra.
Nos 90, foi cantor e repórter do programa Fanzine, de Marcelo Rubens Paiva, na TV Cultura: 600 canções ao vivo em 2 anos.
Trabalhou como ator com os Parlapatões, em séries educativas e comerciais, como a série "Sr.Franco" da Nextel, produzida pela o2 Filmes entre 2005 e 2007.
Foi repórter e apresentador em programas educativos das TVs Futura, Sesc e Cultura, e na série de DVDs "Toca Brasil", do Itaú Cultural.
Foi consultor musical da trilha premiada do longa "É Proibido Fumar", de Anna Muylaert (2009) e fez a pesquisa de conteúdo do documentário sobre Itamar Assumpção que sai em 2010, dirigido por Rogério Velloso, produzido pelo Itaú Cultural.
Está no "Guinness Book" por ter feito o primeiro show brasileiro ao vivo via internet, em 1996. 

19:00h - Paulo Freire (Ao Vivo)

Paulo Freire é um violeiro consagrado, compôs e executou diversas trilhas para seriados, programas de TV e filmes, como "Grande Sertão: Veredas" e "Globo Rural", da Rede Globo, e "Deus é Brasileiro", de Cacá Diegues. Possui onze CD's gravados, sendo o último, "Nuá", de 2009. 

20:30h - Mojo Workers (Banda)

"A banda Mojo Workers é uma boa contadora de histórias em forma de blues.  Bullfrog, assim como os outros integrantes da banda-arca: Turttle Thomaz, Harpfish, Mr. Checkon e Lizard Leo. Em menos de uma hora eles me contaram não só a história da banda, mas a história do blues. Pois bem, demora um pouco pra gente sacar que toda a história tem seu início: "O blues teve um bebê, e ele ganhou o nome de rock 'n' roll". O blues dos Mojo é aquele que saiu das fazendas dos Estados Unidos e foi para as cidades, onde ganhou eletricidade e rapidez. Muito Muddy Waters, Little Walter, John Lee Hooker. Depois do intervalo veio um blues mais dançante, quase anos 50, um minuto antes de virar rock. Chuck Berry, Ray Charles. A banda tem esse flerte com o passado. Os Mojo Workers fazem uma linha bem diferente do típico bluesmen solitário, que compõe, canta e toca gaita sozinho. A banda compartilha as músicas na forma de coros. Mesmo as mais choradas tem vocal simultâneo de todos os integrantes da banda. As meninas não deixam por menos, chegam junto e dançam sem cerimônia pertinho dos bluezeiros boa-pinta da banda. A lamentação típica do blues deixa de ser solitária. Esse é um dos temperos dos Mojo. O segundo é a descontração. No show não há playlist. Eles, entre si e com a platéia, discutem qual será a próxima música entre as mais de cem que estão no repertório, claro que Got My Mojo Working raramente fica de fora. E o tempero final a própria banda define: "blues with a feeling", realmente. Apesar de não ser o foco do show, eles tem músicas próprias, que fazem jus às referências. Sim, os Mojo Workers estão trabalhando duro. E merecem um aumento."



PERFORMANCES


Navax, Filipiercing e Mme Demência 

Performance: 

Fogo Fátuo 

Performance de live-image - transmutação de corpos em energia luminosa.
A performance apresenta projeção de imagens pré-produzidas, gráficos 2d e 3d, além de imagens capturadas em tempo real. O título do trabalho é uma referência ao fenômeno luminoso que geralmente é associado às aparições de espíritos e fantasmas lendários (Boitatá no Brasil ou hitodama no Japão). Na verdade os fogos-fátuos (ignis fatuus) são resultantes da decomposição de substâncias orgânicas (combustão da fosfina) ou da fosforescência natural dos sais de cálcio presentes em ossos enterrados. Esse tipo de luminescência também é associada às formas imateriais e globulares (orbs) encontradas em cemitérios.

Performance:

Em uma experiência onde um corpo se coloca abandonado no chão, outros corpos se relacionam com ele explorando a relação de poder cotidiana. Movendo um copo que esta apático devido a relatividade das opiniões atuais.


Os Imprestáveis 

Um habitante da grande metrópole São Paulo nas primeiras décadas do século XXI tem o acesso potencial a dezenas de museus, teatros, galerias, cinemas e espaços culturais. Essa enriquecedora vivência artística não  é, contudo, democrática ou equilibrada, pois a cidade traz, por outro lado, os desajustes de tempo e espaço característicos de uma megalópole contemporânea. O tempo da existência individual encontra-se cada vez mais tomado por necessidades de sobrevivência material, o que implica em grandes deslocamentos, trânsito, exposição à violência, à poluição. As próprias desigualdades sociais fazem da vida uma batalha pelo mínimo necessário.
Mas é imprescindível renovar os olhos cansados com experiências capazes de significar a vida e é imprestável o vão de onde se cava poesia. Ela pode surgir das mais variadas formas de se re-significar aquilo que é demasiadamente útil ou o que está abandonado. Ela não se acha no tempo da vivência exclusivamente prática, pois diz respeito ao poder criativo, à imaginação reflexiva e também ao lúdico e ao belo.
A junção dos artistas do coletivo Imprestáveis, responsável pela concepção das intervenções poéticas que seguem, deve-se, sobretudo, à sua forma semelhante de enxergar a arte e a vida. Em 2009 formaliza-se a união do grupo por culpa imediata do poeta Manoel de Barros e de seu orgulho do imprestável, de tudo aquilo evidencia arte. Seu trabalho – que envolve a criação de um artista virtual, a disseminação de poesia na internet, produção de vídeos e intervenções performáticas e poéticas no contexto urbano – tem o intuito principal de gerar experiências artísticas em diálogo com as linguagens contemporâneas – da poesia à web art - e inserções poéticas no cotidiano, possibilitando que a experiência artística seja disseminada em circuitos e ambientes não oficiais.      


Performances: 


Vendinha  

Num determinado lugar da festa, uma montagem cenográfica simples reproduz uma vendinha improvisada. A pessoa que se aproximar na intenção de adquirir alguma bebida ou comida terá sua expectativa frustrada: em primeiro lugar porque nada se pode comprar com dinheiro; em segundo lugar porque as coisas que figuram no painel de mercadorias são objetos de natureza poética (palpáveis ou abstratos) que podem ser adquiridos por meio de trocas simbólicas ou pequenas interações com o “vendedor”.  

Versos à venda  

Poetas circularão entre os grupos de participantes do evento para proporcionar trocas estéticas com o suporte da palavra. Trajados de gestos e badulaques característicos da figura que representam, os performers conversarão com as pessoas e tecerão, de improviso, versos e poemas visuais baseados na melopeia e na fanopeia sugeridos pelo instante da troca.

Psicodelinha  

Uma das brincadeiras mais comuns na infância de várias sociedades ocidentais (incluindo a brasileira) é a amarelinha. Além de ser conhecida pelas regras simples, ela nos mostra uma visão bastante cartesiana em relação à nossa percepção e organização cognitiva: divisão com fronteiras nítidas entre números e espaços; sequência linear e evolutiva dos dez primeiros números "naturais"; objetivo final de prestígio, conhecido como céu; disputa agonística; formato simétrico; entre outros. A psicodelinha consiste em uma tentativa de questionar a naturalização desses conceitos, propondo um novo desenho e uma nova simbologia para o jogo. Para isso, busca sua inspiração na psicodelia enquanto exploração de aspectos cognitivos inusitados ou desconhecidos. Nessa proposta em particular, o foco está basicamente no deslocamento de elementos visuais e espaciais. Em vez de apenas números, símbolos e ícones não mensuráveis. Em vez de simetria, contornos baseados em relatos de experiências de estados alterados de consciência; em vez de sequenciação linear, múltiplos caminhos traçados em rede; em vez de fronteiras nítidas e bem desenhadas, áreas de contato; em vez de experiência agonística com regras definidas e um objetivo (ludus), a intuição e a vontade de experimentar, interagir, criar novos ritmos e regularidades (paidea). 

EQUIPE: 
André  Renato
Cristiane Bastos
Fernando Martins Lara
Henrique Magnani
Maria Helena Carvalhaes
Rodrigo Morais


Maya-Lila é  um organismo artístico: espaço vivo de criação e produção artística que mescla linguagens de dança, performance, vídeo e circo.  
Maya-Lila produz suas intervenções minuciosamente considerando o espaço específico onde cada performance se materializa para que o público observador possa mergulhar nas criações. A comunicação artista-espectador transcende em uma via dupla onde o público tem a chance de aplicar sua imaginação e fazer parte do acontecimento extra-ordinário das intervenções artísticas. Por isto, buscamos uma atuação que toca as pessoas e que também se deixa tocar pela resposta do espectador, que passa a ter um papel ativo na ação.

Equipe:
Marília Coelho
Danielle Laetano
Melina Scialom
Marcelo Rabello



Performance:

Oráculo - A performance consiste na instalação de Três Oráculos em um local calmo e tranqüilo. Os Oráculos incentivam o público de passagem a realizar perguntas verbais para eles, que são respondidas através de danças-respostas.



Performance:

GRAVIDADE
 

sobre grávidas, gravidezes, agravantes, ávidas. Gravidade. A performance traz questões sobre a fragmentação do corpoespaço, baseando-se nos estados de penetração do corpo. 
  
Performers:
Clara Blume
Fernada Machado
Michelle Mattiuzzi
Sara Panamby


ARTES PLÁSTICAS


Instalação - Artes Plásticas

Conexão com o desaparecido é uma intervenção que busca unir o corpo representado, que são as fotos digitais,
junto a um modo mais simples de obtenção da imagem, que é a de projetar luz sobre um objeto para captar a sua forma, o seu contorno.
A proposta busca a junção entre corpos e espaços em diferentes contextos para criar conexões reais e imaginárias.
O que está em evidência é a tentativa de ver o seu avesso, de colocar para fora, de devolver, de fazer parte da vida e da morte lenta que nos rodeia,
de ser um corpo, ou um poço de questionamentos, que tenta entender do pequeno e trivial, ao grande e desconhecido.



ARTES CIRCENSES
(Integrantes da Cia Parati)

Os artistas farão intervenções esporádicas durante a festa, com pernas de pau, malabares e pirofagia.